Série de Poèmes: Aimons toujours ! Aimons encore ! de Victor Hugo

“Aimons toujours ! Aimons encore !” de Victor Hugo foi o poema escolhido para hoje. Je te demande: Es-tu prêts?

 

Poemas, em nosso dia a dia severo e pesado, são a forma mais simples e leve de fugir da realidade. Escrevemos porque nos importamos o suficiente para criarmos versos, rimas, prosas e musicalidade. Choramos, damos risada e sentimos sensações indescritíveis ao lermos algo que realmente nos toca o coração. Se você, assim como eu, gosta de ler poemas numa tarde chuvosa enquanto toma um café quentinho, saiba que esse projeto foi feito especialmente para você.


Essa nova série de poemas é nada mais, nada menos do que um poema francês lido por mim, Elisa, e explicado cada verso, 100% em francês, mas de forma simples. Os poemas poderão ser longos ou curtos, felizes ou tristes, conhecidos ou desconhecidos, contudo, independente de como sejam, todos serão franceses e/ou francófonos.

 

E você que me acompanha pelo Podcast (Fale francês avec Elisa) ou pelo blog, poderá acompanhar esse projeto que carinhosamente criei para que a cultura francesa e francófona seja ainda mais divulgada. Assim como a leitura do Le Petit Prince e Oscar et la Dame Rose será disponibilizada pelo podcast e a leitura pelo blog, o mesmo acontecerá com os poemas que selecionarei para ler.

Es-tu prêts?

A minha intenção é que você, além de treinar sua audição e leitura de maneira prazerosa, possa conhecer mais sobre a literatura francesa e francófona, afinal, com mais de 50 países falando a língua francesa como primeira língua, é inimaginável que alguém possa conhecer todo o vasto conteúdo que o francês tem para nos proporcionar.

 

Assim dito, hoje, o primeiro poema desse querido projeto será o “Aimons toujours ! Aimons encore !” de Victor Hugo.

 

Victor Hugo

 

Victor-Marie Hugo, conhecido apenas como Victor Hugo, foi um romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista, ativista pelos direitos humanos francês e com grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e prestígio mundial. Hugo nasceu na comuna francesa Besançon, no Doubs, em 1802. 

 

Filho do conde Joseph Léopold Sigisbert Hugo, que mais tarde se tornaria general do exército napoleonito, a infância de Victor Hugo não foi nada calma. Devido a nova ocupação de seu pai, mudavam-se com frequência e Hugo ganhou grande conhecimento com essas viagens. Em 1803, a sua mãe – Sophie Trébuchet – separou-se de seu pai por conta das inúmeras traições, e dedicou-se a cuidar da educação do filho.  Por conta disso e da situação da época, os primeiros trabalhos de Hugo (tanto na poesia quanto na ficção) refletem uma devoção apaixonada tanto do rei como da fé.

 

Morando em Paris, foi educado por muitos tutores e também em escolas privadas e desde muito cedo foi considerado um jovem precoce, tornando-se escritor. Em 1817,  aos 15 anos, foi premiado pela Academia Francesa por um de seus poemas.

 

Alguns anos depois, em 1819 fundou com os seus irmãos, a revista “Le Conservateur Littéraire” e logo em seguida, em 1821, Hugo publicou seu livro de poesias, “Odes et poésies diverses” (Odes e Poesias Diversas). Com seu primeiro livro de poesias, ganhou uma pensão concedida pelo Luís XVIII.  

 

A vida amorosa e familiar não foi fácil. Apesar de ter se casado com sua amiga de infância, Adèle Foucher, em 1822, o casamento gerou o desgosto de seu irmão. O motivo: Eugène era apaixonado por Adèle. Dessa forma, Eugène enloquece e é internado em um hospício. Em 1823, o fracasso literário do livro Hans da Islândia e a morte do primeiro filho interrompem o período de estabilidade vivido até então. Em 1824 nasce sua primeira filha, Leopoldine.

 

Victor Hugo possui uma vida intensa e cheia de detalhes. Até contar tudo, levaria o dia inteiro. Dessa forma, paro aqui a história da sua vida e convido a todos a lerem algumas curiosidades sobre o escritor. Volto a terminar a história da sua vida em outros poemas e peço que vocês aguardem.

 

Antes de ler “Aimons toujours ! Aimons encore !” que disponibilizarei, peço que escute o áudio que colocarei aqui. Escutem uma, duas, três vezes ser for possível antes de partirem para a leitura. Tentem compreender o que é dito e, após partirem para a leitura, tentem compreender o significado por trás das palavras de Boris Vian.

Aimons toujours ! Aimons encore ! – Victor Hugo

 

Aimons toujours ! Aimons encore !

Quand l’amour s’en va, l’espoir fuit.

L’amour, c’est le cri de l’aurore,

L’amour c’est l’hymne de la nuit.

 

Ce que le flot dit aux rivages,

Ce que le vent dit aux vieux monts,

Ce que l’astre dit aux nuages,

C’est le mot ineffable : Aimons !

 

L’amour fait songer, vivre et croire.

Il a pour réchauffer le coeur,

Un rayon de plus que la gloire,

Et ce rayon c’est le bonheur !

 

Aime ! qu’on les loue ou les blâme,

Toujours les grand coeurs aimeront :

Joins cette jeunesse de l’âme

A la jeunesse de ton front !

 

Aime, afin de charmer tes heures !

Afin qu’on voie en tes beaux yeux

Des voluptés intérieures

Le sourire mystérieux !

 

Aimons-nous toujours davantage !

Unissons-nous mieux chaque jour.

Les arbres croissent en feuillage ;

Que notre âme croisse en amour !

Agora, me digam: o que acharam desse projeto? Gostaram do poema de Victor Hugo? Existe algum poema em francês que você ama? Me conte aqui nos comentários! E não se esqueçam de seguir o Podcast do Avec Elisa: “Fale francês avec Elisa” no Spotify, Deezer, Anchor e entre outras plataformas! e a minha conta no Instagram!

 

Bisous,

 

Elisa.

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